A fase da consciência: 35 aos 42 anos. Tornando-se Mulher
- Marcela Lempé
- 3 de jul.
- 2 min de leitura

O 6º setênio no olhar da Antroposofia é a fase da alma da consciência.
Fase dos 35 aos 42 anos. Considerada metade da vida. Momento de renascer. Tornar-se homem e tornar-se mulher.
Muitas coisas do passado são retomadas e elaboradas.
Aos 35 anos começa nosso declínio físico. E é graças a esse declínio que é possível surgir uma consciência maior. Se por um lado diminui a vitalidade, por outro lado amplia a consciência.
Fase de mais interiorização. De conhecer nossos limites, defeitos e potencialidades.
Um chamado para autoanálise:
Quem sou de fato? Quais são minhas potencialidades? Meus valores? Meus limites?
Já percebemos que não somos mais onipotentes, capaz de fazer tudo, como pensávamos que éramos nos 21 aos 28 anos.
Reconhecer os próprios limites permite sermos tolerantes com nós mesmos e com o outro.
Abre espaço para aceitação verdadeira de si mesma com os limites e potenciais que possuímos.
Já passou metade da vida, metade da travessia, o que você vai fazer agora?
É a crise da autenticidade. Momento de ser autêntica com você mesma e não viver mais em função de papéis sociais.
Nos 42 anos também falamos da crise existencial. Profunda revisão da vida. Momento de encarar de frente nosso processo de individuação. Encontrar com nossa solitude. Nosso EU no mundo, que nasce só e morre só.
Momento de tirar os “véus da ilusão”. Sair das distrações da vida e do olhar pra fora e para o outro e habitar mais a própria alma.
Esse é o grande presente da maturidade. A liberdade de poder ser quem se é, a sabedoria adquirida e a conexão maior com o espiritual.
Temos uma grande potencialidade criativa enquanto mulheres.
Ainda há muita vida pela frente! Qual vida quero criar agora?




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